Menina II
- Pai,
- Oi?
- Se eu conhecesse uma menina com o mesmo nome que eu...
- Que menina?
- Sei lá, qualquer menina.
- O que tem?
- Ela seria uma estranha?
- Que idéia filha! Se você não conhece ela seria uma estranha sim.
- Mesmo tendo o mesmo nome que eu?
- É.
- Porque?
- Porque você nunca viu ela na vida.
- Mas e se eu nunca tivesse te visto na vida?
- Aí eu não seria teu pai.
- Não, finge que você viajou antes de eu nascer e nunca mais voltou. Você seria um estranho?
- Não.
- Mas eu nunca te vi na vida!
- Mas eu sou da sua família.
- E como eu vou saber que alguém não é da minha família?
- Porque você não conhece.
- Mas quando eu não te conhecia, você disse que era da minha família.
- Você sempre me conheceu!
- Finge pai! Quando você tinha viajado antes de eu nascer.
- Eu sou um caso a parte tá? Pronto.
- Ah... Mas e se eu já tivesse visto a menina com o mesmo nome que eu uma vez? Ela ainda seria estranha?
- Depende, você falou com ela?
- Não.
- Então ela seria estranha.
- E se eu tivesse perguntado as horas?
- Aí não vale, tem que ser uma conversa maior.
- Que dia é hoje?
- Não! Você tem que saber alguma coisa sobre a vida dela!
- Eu sei que ela tem o mesmo nome que eu.
- Ah, essa menina não existe está bem?
- Como você sabe?
- Eu sei e pronto! Para de falar nela!
- Nela quem?
- Na menina com o mesmo nome que o seu!
- Mas você acabou de dizer que ela não existe!
- Vá brincar!
- ...
- Ué, não foi brincar?
- Não.
- Porque?
- Eu queria fazer mais uma pergunta.
- Tudo bem, a ultima.
- Como que uma pessoa deixa de ser estranha se a gente não pode falar com ela?
- Oi?
- Se eu conhecesse uma menina com o mesmo nome que eu...
- Que menina?
- Sei lá, qualquer menina.
- O que tem?
- Ela seria uma estranha?
- Que idéia filha! Se você não conhece ela seria uma estranha sim.
- Mesmo tendo o mesmo nome que eu?
- É.
- Porque?
- Porque você nunca viu ela na vida.
- Mas e se eu nunca tivesse te visto na vida?
- Aí eu não seria teu pai.
- Não, finge que você viajou antes de eu nascer e nunca mais voltou. Você seria um estranho?
- Não.
- Mas eu nunca te vi na vida!
- Mas eu sou da sua família.
- E como eu vou saber que alguém não é da minha família?
- Porque você não conhece.
- Mas quando eu não te conhecia, você disse que era da minha família.
- Você sempre me conheceu!
- Finge pai! Quando você tinha viajado antes de eu nascer.
- Eu sou um caso a parte tá? Pronto.
- Ah... Mas e se eu já tivesse visto a menina com o mesmo nome que eu uma vez? Ela ainda seria estranha?
- Depende, você falou com ela?
- Não.
- Então ela seria estranha.
- E se eu tivesse perguntado as horas?
- Aí não vale, tem que ser uma conversa maior.
- Que dia é hoje?
- Não! Você tem que saber alguma coisa sobre a vida dela!
- Eu sei que ela tem o mesmo nome que eu.
- Ah, essa menina não existe está bem?
- Como você sabe?
- Eu sei e pronto! Para de falar nela!
- Nela quem?
- Na menina com o mesmo nome que o seu!
- Mas você acabou de dizer que ela não existe!
- Vá brincar!
- ...
- Ué, não foi brincar?
- Não.
- Porque?
- Eu queria fazer mais uma pergunta.
- Tudo bem, a ultima.
- Como que uma pessoa deixa de ser estranha se a gente não pode falar com ela?
4 Comments:
At 28 April, 2005, Flávio said…
Bom, Jubah. Gostei muito!
At 30 April, 2005, Anonymous said…
Minha mãe deveria ler este texto (rs)..
Bjs
At 30 April, 2005, Anonymous said…
haha..
demais Juba.
te amo.
apareça!
At 01 May, 2005, Windy Heart said…
já que não se pode falar com ela, a estranha se torna o quê? beijocas perguntadoras
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