Camelos

``Eu quero me apossar do é da coisa`` Clarice L.

Thursday, April 28, 2005

Menina II

- Pai,
- Oi?
- Se eu conhecesse uma menina com o mesmo nome que eu...
- Que menina?
- Sei lá, qualquer menina.
- O que tem?
- Ela seria uma estranha?
- Que idéia filha! Se você não conhece ela seria uma estranha sim.
- Mesmo tendo o mesmo nome que eu?
- É.
- Porque?
- Porque você nunca viu ela na vida.
- Mas e se eu nunca tivesse te visto na vida?
- Aí eu não seria teu pai.
- Não, finge que você viajou antes de eu nascer e nunca mais voltou. Você seria um estranho?
- Não.
- Mas eu nunca te vi na vida!
- Mas eu sou da sua família.
- E como eu vou saber que alguém não é da minha família?
- Porque você não conhece.
- Mas quando eu não te conhecia, você disse que era da minha família.
- Você sempre me conheceu!
- Finge pai! Quando você tinha viajado antes de eu nascer.
- Eu sou um caso a parte tá? Pronto.
- Ah... Mas e se eu já tivesse visto a menina com o mesmo nome que eu uma vez? Ela ainda seria estranha?
- Depende, você falou com ela?
- Não.
- Então ela seria estranha.
- E se eu tivesse perguntado as horas?
- Aí não vale, tem que ser uma conversa maior.
- Que dia é hoje?
- Não! Você tem que saber alguma coisa sobre a vida dela!
- Eu sei que ela tem o mesmo nome que eu.
- Ah, essa menina não existe está bem?
- Como você sabe?
- Eu sei e pronto! Para de falar nela!
- Nela quem?
- Na menina com o mesmo nome que o seu!
- Mas você acabou de dizer que ela não existe!
- Vá brincar!
- ...
- Ué, não foi brincar?
- Não.
- Porque?
- Eu queria fazer mais uma pergunta.
- Tudo bem, a ultima.
- Como que uma pessoa deixa de ser estranha se a gente não pode falar com ela?

Wednesday, April 27, 2005

Mal nenhum

É que agora ta chuvendo, uma chuva sem vento.
E hoje sabemos que o cérebro fabrica drogas muito mais poderosas que a heroína.

"Me deixem bixo acuado, por um inimigo imáginário."

Sunday, April 24, 2005

email.

á um velho psiólogo.
ou um velho amigo.

A vida miserável. A vida louca. A vida de teco em teco. A vida é um teatro total. A chuva brotou no Rio e deu vontade de escrever-te.

Continuo atuando no palco e por trás de meus cabelos curtos. Ando inventando melodias e tocando beatles no violão. Toco a minha vida. Toco a minha banda. Pandeiro. Sax. Clarinete e violão. Escrevo em meu caderninho verde, algumas frases tortas, sem razão. Ouvi falar que angústia é ótimo. E o vazio é tão frio, é tão frio que me protege desse calor. Lendo Clarice Lispector. Lendo demais. Pensando se Platão explica Descartes. E se meu mundo dos sentidos é pura ilusão mental. Que seja, continuo querendo saborear pensamentos e sonhos. Estou indo ao cinema, vou absurdamente ao cinema. Observo as velhinhas na sessão do almoço. Agora não como mais carne, virei ambientalista de corpo. Pelo menos pus em pratica algo hein? Ou muitas coisas. Me meti em um curso de francês, ando fazendo biquinho por aí. Namorei uma pessoa linda. Agora terminei. Descobri que sou aquariana demais, sou liberta demais. Andei pesquisando sobre astrologia. Idealizei outra pessoa linda. E agora já se foi a ilusão. Descobri que eu vivo demais. O meu mundo das idéias é bem vivo.Mesmo dentro de mim. Ele quer nascer o tempo todo. Eu que sou todo dia me parto. Fico observando os fuscas e os pedestres na calçada. Pego todo dia o mesmo ônibus do motorista simpatico. Eu sempre falo: não quero convenções. Mesmo eu sendo desmedida e desbocada.Coxixo no ouvido do mundo: deixa-me ser caramba! Eu tenho um chapéu vermelho de bobo da corte. Eu sou um bobo. Eu sou uma boba. E eu adoro isso........

Uns goles de cerveja aqui e ali. A vida breve e a vida imensa. Que me importam os numeros da fisica. Que me importa a aridez. De qualquer forma mentiras sinceras me interessam sim, e aqui estou eu mastigando elas.

Mando uma foto para que me reconheças. Exatamente no sentido da palavra. Para que me conheças novamente... Já que tanto mudei.

Beijos.

Saturday, April 23, 2005

mentemente


``Juba você é autista ou o quê?``

Tédio

Vidro de caco
Plástico de saco
Cigarro de maço
Baralho de carta
Palha de casa
Vaca de bosta
Sandália de pé
Barata de nojo
Passarinho de canto
Amor de carta
lã de casaco
Violão de corda
Cera de giz
Sol de óculos
Chuva de dia
Pesca de vara
Banda de bunda
Chocolate de bolo
Pressão de panela
Vaso de flor
Bico de grão
Cabeça de dor
Isso daquilo
Aquilo do outro
O outro do outro do outro
e de fazer não tem nada!

Friday, April 22, 2005

Avec elle a la nuit.

Jeudi.
Madrugada.
Cerveja.

Ela pergunta: o que é existir?
Disse eu, existir é pensar.
Descartes.
Ela não entende.
Vamos com calma que eu lhe explico.
Socrates, Parmênides, Platão.
Incrivel!
Platão explica Descartes!
Platão explica Descartes!
Ela conclui: então quer dizer que a gente vive numa porra de mundo ilusório?
Não. Se acreditamos.A partir do momento que nos criamos e o nosso universo, passamos a existir.
Somos a nossa verdade.
Ela sorri. Ela viu que não precisav mais de tanta razão.
Ela ganhou a felicidade sem explica-la.
Platão explica Descartes!
Ela repete o tempo todo: cérebro = maçã

Evolui-se muito mais do que se pode imaginar.
Evolui-se o tempo todo.
E só por isso eu fiquei com saudade.
Evoluiu.
Eu acho isso tão bonito.

Wednesday, April 20, 2005

Ball and Chain

Que absurdo!
Que absurdo de mulher!
Diria ao papai que quero ser igual a você quando crescer.
Mas não sou tão preenciosa assim.
Não sou não.
Diria ao seu papai para que case comigo!
Mas não sou tão egoísta assim.
Não sou não.
Você foi feita para ser do mundo,
arranhando os tímpanos por aí.
Ao menos me beija!
Beija com tua voz rasgada.
Não há de ter extase melhor que este!

Janis.

Tubiluque

Lá vai Tubiluque_Moranguete (Morenagata)
com seu apelido virtual e o chaveiro chinfrin escolar.
Ela diz, não, é Beatles.

Lá vai Sofia cara de pia
com suas roupas inglesas
e a decendencia alemã
Ela diz, é MOD.

Lá vai a mulher de seios pequenos,
e pele branquinha no 409.
Ela diz, eu tenho 15 anos!
(Agora 16)

Lá vai a menina do nariz empinado
A boca pequena e o violão.
Ela canta Jupter maçã.

A voz suave
A pintinha sobre o lábio.
O olhar melancólico.

Close your eyes
Relax your body

and "just dance".

http://sp8.fotologs.net/?u=tubi&i=2004/12/15/1103145996.jpg&c=f

Posando de Star

(Cazuza, Cazuza)

Pouco importa o que essa gente vá falar mal, falem mal
Eu já to pra lá de rouco, louco total
Eu sou o teu amor me entenda
Você precisa descobrir o que está perdendo
É é é o que está perdendo
Botando banca
Posando de star
Você precisa é dar!

Vem viver comigo me experimentar, me experimenta
Solta as coisas lindas que te ardem
Me traz voce tem texto sem cinema
Não faz do sexo um problema
Eu armo uma cena
É é é eu armo uma cena
Quebro garrafa morro de chorar mas inda te faço dar

Tudo o que eu quero é uma noite de luar
São palavras doces as que eu quero escutar
Eu sou o seu amor me entenda
Você precisa descobrir o que está perdendo
É é é o que está perdendo
Botando banca
Posando de star
Ahh você precisa é dar!

Pouco importa o que essa gente vá falar mal

http://br.geocities.com/astrosestrelas/cazuza__2_.jpg

Tuesday, April 19, 2005

Rosas de Cravo

Essas flores impecáveis.
Intocáveis.
Essas flores lindas.
Tão suaves.
Essas flores doces de Beija-Flor.
Essas flores, se existissem pecados
Decerto seria não poder respirá-las.
Mas respeito-lhes a essência.
São Rosas de Cravo.
Quem sabe quando lhe arrancarem todos os espinhos...
Mas não tenho esperanças.
Não as posso ter.
Antes de ser pretenciosa,
me contento com Margaridas e Violetas.

Monday, April 18, 2005

Oh, baby suporte.

Você é tão bacana menininha
Tão bacana.
Não chora.
Não chora...
Deita aqui do meu lado que eu te conto uma história.

Sunday, April 17, 2005

As minhas mulheres.

As mulheres da minha vida

Janis
Janis
Janis
Anônimas todas as outras.

Cássia
Cássia
Cássia
Anônimas todas as outras.

Clarice
Clarice
Clarice
Anônimas todas as outras.

As mulheres lindas:
As flores.
Principalmente as de plástico que são todas idealizadas.
Butterflies
Butterflies.

Os homens: Cazuza. Meu violão.

Espírito bêbado

Cobal do Humaitá
O pé de gesso.
O corpo sóbrio.
O espírito bêbado.
O espírito bêbado.
Olha a menina de vestido listrado que bonita.
Olha a outra tirando foto de si mesma que gracinha.
Que gracinha.
Esse espírito de bêbado é uma beleza
É uma beleza...

..

põe sal na batata.
põe sal na batata.
mergulha o ketchup.
mastiga. mastiga e engole.
hmmmm.
espírito de porco!

Wednesday, April 13, 2005

Sonho-vivo

A temperatura fria e artificial do ar condicionado. A música lhe vibrando os timpanos. As janelas embaçadas pela umidade. Os livros amontoados na cabeceira. O braço esticado que recém segurava o lápis. Os papéis rabiscados, jogados em qualquer canto no escuro, dizendo palavras cegas. Palavras que se quer satisfaziam uma linha. O olho aberto em direção ao teto, como se não o visse. Como um sonho-consciente. O corpo afundado, ignorando toda a poeira, coisas e trecos entre ela e a cama.

Sorria vez ou outra. Era um riso frouxo como se não fizesse parte daquele presente. Daquele quarto. Fazia parte de alguma outra atmosfera mágica.

Ficava se repetindo cenas e cenas: os lábios que se tocavam pela primeira vez. As palavras saltando livres e sussurrando aos ouvidos. A terra que tremia e desmoronava qualquer outro mundo a não ser aquele que lhe pulsava. Até o mundo supostamente real, não era mais mundo. Sentia a imaginação com toque, cheiro, orgasmo. Sentia e arrepiava a matéria do presente-futuro.

Se via acariciando aqueles fios longos e macios. Reavia toda aquela meiguice e inocencia perdida junto aos cabelos cortados.

Sentia como se em toda vida, aquele fosse o único momento sincero. Mesmo antes, quando ainda tinha em sua face o ar doce de menina, sentia e sabia que aquela beleza não lhe pertencia. Ao se tornar áspera, passou a viver de nostálgias não vividas e desesperanças. Parecia querer de volta o mundo encantado que não lhe fora inteiro, que não lhe fora real. E agora, agora o reavia de alguma forma nunca vista. Intenso, verdadeiro, suave. Não dentro de si, mas diante de seus olhos, ali, naqueles longos cabelos que tocava com as pontas dos dedos.

Tão macios que pareciam pétalas.

Era o único instante que lhe preenchia a sáliva inteira. Ao fechar os olhos vai se distanciando dele, até perder total a forma. Adormeceu. Fugiu do estado sonho-vivo para algum lugar do inconsciente.

Sabor-a-ti

..dizia Clarice que não se compreende a música: ouve-se.

Ouve-me então com o corpo inteiro.

Eu sei que estarei tremendo. Eu sei como cambaleam minhas pernas. Certa vez chorei, tive que abaixar os olhos......

´Minhas desiquilibradas palavras são o luxo do meu silêncio.´

Tuesday, April 12, 2005

Vênus

Eu sei que sempre vai ser o "Mapa do meu Nada"

"Vênus, que eu te quero soprou"

Monday, April 11, 2005

Intra-sensorial?

Dizia a Polin: Os incoscientes se comunicam.

Quer dizer, ninguem pensa sozinho.
Quer dizer, ninguem "hipoteseia" sozinho.
Quer dizer, se há duvida, há de haver fundamento.

E agora, quem arrisca o explicito?

Friday, April 08, 2005

Sobre o quê


... Posted by Hello

"A lei manda que quem comer do imundo o coma sem saber" Pois quem comer do imundo sabendo que é imundo tambem sabera que o imundo não é imundo. É isso?...

Anna


Anna Chlumsky. Posted by Hello

Linda. Linda. Linda. Linda. Linda. Linda. Linda. Linda. Linda.
[Jody]

Wednesday, April 06, 2005

`She don´t lie´

Me dá medo.
Me dá medo aquele mundo de lá
Me dá muito medo.
Chama.
Chama.
Chama.
A consciencia diz: Não!
Por trás dela diz: E o que tem? O que prende?

............

Nicola, mon ami,
Nicola. Nicolete. Nic. Nicolá.
As coisas. As calçadas.
Os trecos. Os troços.
Os pedintes. As guimbas de cigarro.
São todos um pouco de nós.
As vezes um de meus eus me pergunta o que tem de bom.
O que satisfaz. O que objetiva.
As vezes um de meus eus responde que nada.
Que não sabe.
Penso nas nossas viagens mon ami.
Penso sempre na Belgica. Na França.
nas cervejas, nos chicos, nas flores.
Sempre me alivia o pulmão.
Canso de explicar me aos que são outros.
Canso-me de encontrar jardins de plástico.
Canso-me.
Sei que temos a liberdade na mente.
E no entando minha amiga.
As vezes amedronta enquanto não sai desse eterno estado telepatico.
As vezes acovarda e da vontade de fugir.
De me esconder em qualquer bueiro desses
e cantar Eric Clapton.
Eric Clapton!!
Eu só preciso de um pouco mais de esperanças.
Diga-lá Nicola. Meu outro eu.
Diga-lá para não ter medo e não terei.

Ônibus de Terça

....quantas meninas artistas vão beijar pela primeira vez? Os lábios trêmulos. Como se já não tivessem feito aqueles mesmos movimentos. Talvez agora mais macios. Mais calados.

Terça-Feira
ônibus.
Chacoalha. Chacoalha. Chacoalha.
Botafogo. Copacabana. Ipanema.

Esquece de avisa-la para que feche a mão e segure os segundos entre os dedos. Mal sabe que a partir dali nada mais vai ser tão novo.

Leblon. Gávea. Leblon. Ipanema.
Copacabana.
Salta.

Tuesday, April 05, 2005

Caetano minha boca

As bocas que falam por mim:

"Será que ela evolui?
E se ela evoluír será que isso me inclui?"

Caetano me explica pr´essa gente toda. eu só resmungo.
Me salva dessa ironia barata e conquista pra mim!
Conquista e me chama pra festa,
que eu quero beijar a boca do sonho.




.....

Monday, April 04, 2005

Aquela criatura

"Será que ela quererá
Será que ela quer
Será que meu sonho influi

Será que meu plano é bom
Será que é no tom
Será que ele se conclui"

Cria da madrugada.

Pelo menos a passagem de Domingo pra Segunda serviu de estimulo criativo.
Nicola, Nicola, Nicola e Eu. Aí está a letra recém nascida, filha de la Eu e de la Nic. A melodia ainda imperfeita, e o tom descabido. Mas a gente adapta conforme o clima frio.

(Provisóriamente sem-nome)

esse mundo platonico me chama
e é pra lá que eu vou
porque essa flor cheira muito bem

e toda melodia
tem cheiro do calor que aquece
a alma num ventilador
o sol se pendura la em cima
ele é tão pontual
espia os podres do dia
respira os podres do dia

o platonico me chama
e é pra lá que eu vou
ver se meu ouvido inflama
dessas breoquices que a gente anda vivendo
dessa miséria crua

Sunday, April 03, 2005

O filme.

As cores daquele filme.
As cores.
Cada uma de cada.
As cores.
Pensa. Pensa. Pensa. Pensa cabeça de vento. Pensa nas cores e rabisca:

Alguem já sentiu calor no ar condicionado?
Escreveu no escuro?
Qual a hora de dizer sim?
da pergunta.

Beatles.

Eu aindei apagando as coisas.
Eu tinha marcado conversas de domingo.
depois do sabado.
depois da sexta.
Ela disse: beatles na radio. nossa olha só, why she had to go, i don't know she wouldent say

.

Não levei o meu soco no estômago.
Ia me dar um abraço.
De qualquer forma, ´mentiras sinceras me interessam´

Por maior que seja a minha insensibilidade.

A boca de bebê

Tem coisas simples que são magicas.
andei pensando enquanto encharcava o pulmão.
Vazio. Vazio. Vazio. Eu me lembrei do inteiro:

Correndo em direção ao bosque.
Os fios loiros e os outros que eram morenos.
Flutuavam. Flutuavam.
Silêncio. As árvores.
Era eu que me beijava.
E não era.
Suave, suave, suave e desmancha feito chocolate.
Macio, macio e simples.

Deita na grama. Rola na grama. Deita na grama e olha as estrelas.
Eu sabia. Era a primeira vez que via o universo.
Eu sabia e não se explicava.
Só sentia, sentia, sentia.
Era uma água que me matava a sede de toda vida.

Depois de algum tempo a gente o trata supérfulo.
Não. Não. Não.
Eu quero de volta a intensidade.
A boca de bebê.

Mexerica

Mexerica.
Patinete.
Corredor.
Canteiro.
Fronha.
Saxofone.
Umbigo.

Eu quero comer as palavras.

mmmmm pizza!

Saturday, April 02, 2005

A menina

...depois de chorar e chorar e chorar, a menina respirou fundo e perguntou:

- Da onde vem a lagrima que a gente chora?
- Do coração...
- Do coração?
- É emoção líquida.

Ela parou por um minuto, pensou em dizer que queria uma resposta cientifica, mas, depois calou-se. Aquilo bastava.

Choise

Ela não é tão legal assim.
Atrás do doce é um pouco azedo
deve ter alguma epidemia dessas eternas
é um azedume mundial
..redescobrindo o sujo que é cego desfocado
que não existem flores tão belas
nem espelhos tão simétricos.

....

Mas quem não sabe? Essas coisas tem cheiro e agente respira fundo quando quer.

Friday, April 01, 2005

Zurumbidum

Ela havia me perguntado como é que se era livre
Qual era o truque
Na verdade, o truque era ser bocó.
Falar sobre como é brega aquela cortina florida
Subir na garupa de um anjo desconhecido
e imitar a voz de um veljo beberrão.
Quer dizer, quem nunca usou do método UGA-BUGA para fazer calculos matematicos?
Sempre se dá voltas e voltas.

...


Aeromoça: pega o gelo e põe no copo, pega o gelo e põe no copo, pega o gelo e põe no copo, pega o gelo e põe no copo, pega o gelo e põe no copo, pega o gelo e põe no copo, pega o gelo e põe no copo, pega o gelo e põe no copo, pega o...


Disseram: Fada que é Fada não é homem nem mulher, é Fada!

Tremido.

Oh meu coração tremido
Canta a felicidade assim a toa
minhas lagrimas que me salgam a boca
Escorrem sorrindo
Não pelas esperanças
Mas pela simplicidade
é.

.....

"Julia cara de sorriso de vento!"